Nesta sexta-feira (6), um terremoto de magnitude 5,7 sacudiu a província de San Juan, na região central da Argentina, gerando alerta na população local. O tremor ocorreu às 7h12 (horário de Brasília) e teve epicentro a 122 km de profundidade, de acordo com o Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS).

O sismo foi registrado ao norte de San Juan, próximo à província de Mendoza e à fronteira com o Chile. Embora ainda não haja relatos de vítimas ou danos estruturais, o impacto foi sentido em uma área extensa, incluindo o deserto do Atacama e a região de Coquimbo, no Chile, segundo usuários das redes sociais.

Tremor sentido além das fronteiras

Além da Argentina, o terremoto foi sentido em partes do Chile, uma região acostumada a tremores, dada sua localização próxima à falha geológica de Nazca. Relatos de moradores do deserto do Atacama e da província de Coquimbo indicam que o impacto do sismo foi percebido, embora sem registros de destruição.

As autoridades locais estão monitorando a situação e, até o momento, a calma prevalece nas regiões afetadas. Tremores como esse são comuns nessa área geologicamente ativa, mas a profundidade do epicentro ajudou a minimizar danos em superfície.

Sem registros de danos ou vítimas

Apesar da magnitude significativa, a profundidade do terremoto ajudou a reduzir os efeitos mais severos na superfície, o que pode explicar a ausência de relatos de destruição ou vítimas até agora. No entanto, a situação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades argentinas e chilenas, que podem emitir novos boletins caso ocorram réplicas ou surjam mais informações sobre o impacto do tremor.

Este evento serve como um lembrete da atividade sísmica constante que afeta a região dos Andes, onde o movimento das placas tectônicas de Nazca e Sul-Americana gera frequentes terremotos, mantendo a população em alerta.

Fonte: Pleno News