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Polícia Civil do Rio de Janeiro desmantela esquema ilegal de rifas em redes sociais na Operação Rifa Limpa

Influenciadores digitais e comparadores são alvos de 10 mandatos de busca e apreensão por sorteios fraudulentos
  • Categoria: Brasil
  • Publicação: 01/11/2024 17:26
  • Autor: Redação

Nesta sexta-feira (1º de novembro), a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a Operação Rifa Limpa, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que promovia rifles ilegais através das redes sociais. A operação cumpriu 10 mandatos de busca e apreensão em diversos endereços limitados a influenciadores digitais e seus associados, que são suspeitos de gerenciamento do esquema.

Segundo a Delegacia de Defraudações (DDEF), uma investigação revelou que os sorteios fraudulentos foram planejados para imitar as cláusulas da Loteria Federal, de modo a transmitir uma falsa sensação de legitimidade e confiabilidade. No entanto, diferentemente de loterias oficiais, não houve auditorias externas para verificar a ocorrência dos resultados, o que manifestou fortes suspeitas de manipulação e fraude. Além disso, o grupo utilizou um aplicativo personalizado, que estaria de acordo com a legislação vigente, para operacionalizar os sorteios.

A DDEF esclarece que, conforme a legislação brasileira, a realização de rifas exige autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), vinculada ao Ministério da Fazenda. Apenas instituições sem fins lucrativos estão legalmente autorizadas a promover esses sorteios, ou que não se aplicam aos acusados ​​nesta operação.

Alvos conhecidos da operação Entre os envolvidos na operação são figuras conhecidas do público, como Viviane Noronha, esposa do cantor MC Poze do Rodo. O MC Jon Jon, registrado como Jonathan Luis Chaves Costa, também é um dos alvos, assim como Roger Rodrigues dos Santos, conhecido como Roginho Dú Ouro, e o médico Bolívar Guerrero Silva. Os nomes foram divulgados pelo G1, mas detalhes sobre a extensão das acusações ainda não foram totalmente esclarecidos.

O Correio entrou em contato com a Polícia Civil para obter informações mais detalhadas sobre os investigados, mas até o momento da publicação desta matéria, ainda não havia resposta oficial. A operação segue em andamento, e a expectativa é de que novas informações sejam divulgadas conforme o caso antecipadamente.

Fonte: Correio Braziliense