A capital holandesa, Amsterdã, foi palco de um episódio de violência que abalou a comunidade internacional na última quinta-feira (7), quando torcedores israelenses foram atacados após a partida de futebol entre Ajax Amsterdam e Maccabi Tel Aviv, vencida pelo clube local por 5 a 0. As agressões ocorreram apesar das precauções tomadas pela prefeita Femke Halsema, que havia proibido manifestações pró-Palestina nas proximidades do Estádio Johan Cruyff para evitar conflitos.

Os ataques, que teriam sido organizados por grupos de imigrantes árabes, segundo a Stand With Us Brasil, deixaram os torcedores do Maccabi em situação crítica, provocando reações de líderes israelenses e holandeses. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou prontamente o envio de dois aviões de resgate para repatriar e auxiliar os feridos. Em nota, seu gabinete destacou a severidade do incidente e exigiu que as autoridades holandesas tomassem medidas rápidas contra os responsáveis.

No plano diplomático, o rei Willem-Alexander expressou seu profundo horror pelo ocorrido e lamentou que a Holanda tivesse falhado novamente com a comunidade judaica, evocando memórias sombrias da Segunda Guerra Mundial. “Nossos esforços serão para garantir a segurança de todos os visitantes israelenses e facilitar seu retorno em segurança”, afirmou o monarca em comunicado dirigido ao presidente de Israel, Isaac Herzog.

O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, também se manifestou com veemência, comprometendo-se a processar os envolvidos e garantir que episódios similares não se repitam. A resposta oficial veio acompanhada da detenção de 57 pessoas que tentaram romper o cerco policial próximo ao estádio.

O presidente israelense Isaac Herzog comparou a violência aos pogroms históricos e aos ataques do Hamas em outubro do ano passado, declarando que as imagens remetem a tempos que a comunidade esperava não reviver. Em meio a críticas e solidariedade, figuras políticas como Geert Wilders e Itamar Ben-Gvir condenaram a violência, exigindo respostas contundentes das autoridades.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram o envio de equipes de resgate médico em coordenação com o governo holandês, evidenciando a gravidade da situação e o compromisso com a segurança dos cidadãos israelenses no exterior.

Fonte: Guia-me